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29.03.2024

Padre fala da espiritualidade da Sexta-Feira Santa

Ao contrário do que muitos pensam, a Paixão não deve ser vivida em clima de luto, mas de profundo respeito e meditação


Neste dia, Sexta-feira Santa, que os antigos chamavam de Sexta-feira Maior, quando celebramos a Paixão e Morte de Jesus, o silêncio, o jejum e a oração devem marcar este momento. Ao contrário do que muitos pensam, a Paixão não deve ser vivida em clima de luto, mas de profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor que, ao morrer, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.

“Hoje é um dia de recolhimento e silêncio. Um dia para estarmos em oração com nossos jejuns e com o coração voltado para Deus”, explicou o padre Cristian Vieira. 

Segundo o presbítero é um dia em que as diversões devem ser suspensas, os prazeres, mesmo que legítimos, devem ser evitados. 

Uma prática de piedade valiosa é meditar a dolorosa Paixão do Senhor, se possível, diante do Sacrário, na Igreja e viver profundamente a solidariedade à Cristo e aos que sofrem. 

“Cada um de nós somos convidados a sermos solidários ao sofrimento do nosso Senhor e, sendo solidário ao seu sofrimento, ser também solidários ao sofrimento dos nossos irmãos e irmãs, sobretudo, daqueles que mais sofrem. Quem me ama, diz o Senhor Jesus, amará também aqueles que me amam”.

O ponto alto da Sexta-feira Santa é a celebração das 15 horas, horário em que Jesus foi morto. É a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística.

“Precisamos, portanto, permitir que esse dia de dor e sofrimento, faça também o nosso coração mais sensível e voltado à Deus”.

 

 

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